2012 - Floripa Turistica


Floripa Turística
Bom, esse será um post um pouco diferente dos outros, nos quais eu conto sobre meus sentimentos e bla bla bla, neste apenas contarei sobre dois dias em Floripa, turisticamente muito proveitosos.

06/04 - Cheguei e almocei no Shopping Iguatemi, que fica no meio do pântano, mas é um lugar muito bonito.

Primeiro destino – Praia da Joaquina
Joaquina é um dos lugares mais procurados por sufistas e esportistas em geral, todos os dias têm partidas de futebol na areia, futevôlei, corredores, etc. Além de contar com boa estrutura para banhistas, com sanitários, posto policial, salva-vidas. O aglomerado de rochas, situado à esquerda, a iluminação noturna e os chuveiros públicos são algumas das marcas registradas da Joaquina.
A praia da Joaquina é também conhecida pelo criativo "surfe sobre as dunas" ou Sandboard, uma variação do surfe tradicional e que acontece sobre as grandes e belas dunas que contornam a praia. 

A "Joaquina", como normalmente é conhecida, tem início no final da Praia do Campeche e seu término acontece na Ponta do Retiro.
As pranchas usadas na prática deste esporte podem ser alugadas no próprio local. No verão as dunas são invadidas por pessoas descendo e subindo as areias claras da Joaca e custam 20 reais, sendo o tempo de uso livre.

Graças isso posso falar que já surfei na Joaca. Bem quase quebrei meu pescoço também, primeiro levei inúmeros tombos, até entender como me equilibrar, como fazer para descer sem cair, assim que entendi isso, passei a querer descer mais e mais rápido e após descer uma vez sem cair pensei que fosse uma "expert" no assunto, resultado, resolvi pular uma uma rapinha de uns 20 centímetros,  rampei, mas quando voltei ao chão me desequilibrei e cai feio, feito um avestruz, enfiei a cara na areia com louvor, acho que até hoje ainda deve ter areia no meu cabelo. E o pior é a vergonha, de levantar e saber que todo mundo, de cima da duna assistiu ao meu tombo. Bom, devo ter descido mais uma vez apenas por orgulho ferido, mas em um retorno a Joaquina no mesmo ano preferi praticar apenas o Skibunda. Por isso se você for descer, seja prudente e evite dores na coluna por mais ou menos uma semana.
Depois ainda fui até as rochas da Praia Mole, que me encheram de medo, mas também é um lugar maravilho, que merece uma visita.
Na voltei fiquei em um hotel no centro, o Ibis, que é muito bom e o preço compensa. Sempre fico no Hi Hostel, mas desta vez não tinha vaga.




07/04 – Logo cedo fui até a Praça da Luz, um dica valiosa para quem quer ter uma vista maravilhosa da Ponte Hercílio Luz, eu nunca tinha visto a ponte daquele ângulo. Linda! Depois almocei no Beira Mar, sempre imponente, com uma vista linda para o mar e de lá segui para a Fortaleza de São José da Ponta Grossa.
A Fortaleza de São José da Ponta Grossa começou a ser construída em 1740, segundo projeto original do Brigadeiro Silva Paes, funcionando como um dos vértices do sistema triangular de defesa da Barra Norte da Ilha de Santa Catarina. No Século XVIII, contava com três baterias de canhões, armadas com 31 peças de artilharia, que lá se achavam por ocasião da invasão dos espanhóis, ocorrida em 1777, tendo sido praticamente abandonada e depredada após esse episódio histórico. Em 1938, a Fortaleza foi tombada como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e, em 1992, após a sua restauração, passou a ser gerenciada pela Universidade Federal de Santa Catarina. Em conjunto com a Bateria de São Caetano, construída posteriormente a leste da fortaleza, é palco de um dos mais belos cenários arquitetônicos e paisagísticos da Ilha de Santa Catarina. A Fortaleza localiza-se entre as praias do Forte e do Jurerê.
Paga-se 5 reais pela entrada e além de toda a vista, no interior da fortaleza ainda se faz uma volta ao passado, conhecendo utensílios utilizados pelos soldados daquela época e conhecendo um pouco de como a fortaleza funcionava em seu dia-a-dia. Depois de lá o destino foi Costão do Santinho.


A Praia do Santinho deve este nome a uma inscrição rupestre, cujo formato lembrava um pequeno santo. Pescadores costumavam fazer um culto simbólico a essa inscrição já desaparecida, acendendo velas e rezando para pedir proteção e farta pescaria. O caminho que forma o roteiro está sinalizado e calçado para oferecer mais comodidade ao visitante e parte do conjunto arqueológico foi protegido por uma estrutura de sombreamento.

Mais adiante, distribuídas num extenso costão de diabásio de difícil acesso, que se estende à esquerda, encontram-se quatro grupos de petróglifos, representando figuras antropomorfas, esquemas geométricos, painéis e sinalizações isoladas, em baixo-relevo. Também ocorrem vestígios das oficinas líticas, gravadas na cavidade das pedras, com dezenas de alisamentos onde, à beira mar, eram afiados os instrumentos das populações primitivas.
A trilha é super tranquila e no dia que estive lá estava ocorrendo uma corrida rústica, que passava por lá. A vista que se tem do alto do costão é maravilhosa. Outro destino que deve estar presente no roteiro de qualquer turista que deseja conhecer a ilha.

Carol Pereira




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