Paris estava disposta a nos sacanear, mas eu estava disposta a dar um
desconto e permitir que a cidade conquistasse o meu coração. Mas a capital
francesa estava tão inóspita quanto seus habitantes e amanheceu chuvosa.
A garoa fina, se
transformou em uma chuvinha bem “molhadeira” quando chegamos ao Louvre. Não
iriamos entrar aquele dia, apenas conhecer o espaço e tirar algumas fotos.
Tivemos que comprar uns guarda chuvas, caros, mas assim que compramos a chuva
cessou. Ok, pelos menos parou de chover.
Tiramos fotos
clássicas em frente as pirâmides do Louvre. A Pirâmide do Louvre é construída
em vidro e metal, rodeada por três pirâmides menores, no pátio principal do
Palácio do Louvre. A Grande Pirâmide serve de entrada principal do Museu.
Concluída em 1989, tornou-se um ponto de referência para a cidade de Paris.
A estrutura, que foi construído inteiramente com
segmentos de vidro, atinge uma altura de 20,6 m, a sua base quadrada tem cerca
de 35 m de lado. No filme The Da Vinci Code, em 2006, do livro best-seller de
Dan Brown, a Pirâmide aparece, nas cenas do início e no fim do filme, cenas
essas protagonizadas pelo personagem, o Professor Robert Langdon, interpretado
pelo ator estadunidense, Tom Hanks. Acredito que muita gente conheceu a Pirâmide,
por intermédio desse filme.
Em seguida, fomos andando até o Arco do Triunfo do Carrossel,
o Arco foi construído na era napoleônica, em 1809, celebrando a vitória dos
exércitos franceses na Batalha de Austerlitz.
Saindo dali fomos para os Jardins das Tuileiries.
Em 1564 começaram as obras de construção do Palácio de Tuileries, o qual, sob
as caprichosas ordens de Catarina de Médici, iria acompanhado por belos e
extensos jardins. Os jardins se tornaram um lugar de celebração de festas
luxuosas nas quais os convidados desfrutavam entre espaços verdes, fontes e
esculturas. Naquela época, os jardins estavam rodeados por altos muros que
protegiam a privacidade da alta sociedade.
Atualmente, os jardins deixaram de ser o lugar que
no passado era frequentado pelas classes altas que queriam ver e ser vistas, e
passaram a ser um agradável passeio rodeado de jardins de caráter público onde
centenas de parisienses e turistas podem fazer uma pausa da vida movimentada da
cidade.
É um verdadeiro prazer desfrutar do passeio pelos
Jardins de Tuileries percorrendo a avenida central repleta de árvores e
esculturas, enquanto os típicos edifícios parisienses com telhados cinzas que a
rodeiam nos lembram que estamos no centro de Paris.
Ao contrário da visita a outros jardins da cidade,
que pode ser opcional, o Jardim de Tuileries é uma visita obrigatória graças à
sua excelente localização no coração da cidade, unindo dois pontos tão
importantes como o Museu do Louvre e a Praça Concorde.
De lá seguimos
para a Praça da Concorde. Tiramos belas fotos com o “Palito de Dente” de fundo,
no caso a Torre Eiffel, que daquele ponto parecia pequenina.
Saindo dali
seguimos pela Champs-Élysées. Dizem que é a avenida mais charmosa do mundo. Eu
não discordo, mas naquele momento a única coisa que eu queria era para em
qualquer restaurante e comer algo. E foi por causa dessa vontade incontrolável,
que abatia todos os membros do nosso grupo, que resolvemos esquecer o espirito
econômico e almoçar em um restaurante por ali mesmo. Não sabíamos, mas ao
decidir isso estávamos prestes a comer uma das melhores comidas de toda a
viagem, na verdade, a melhor.
O restaurante
escolhido foi o Le Madrigal, lugar aconchegante, apesar de ter uma aparência de
boate de streap tease, mas com os atendentes super simpáticos. Os preços eram
dignos do local, mas valeu a pena cada centavo. Eu comi um salmão com purê de
batatas, mas provei o ravióli das meninas e estava igualmente delicioso. Típica
culinária francesa, pequenas porções, para te deixar com vontade de comer mais
e mais.
Saindo dali fomos
em direção ao Arco do Triunfo – real/oficial – aquele que aparece nas imagens
quando se fala da capital francesa e onde o pessoal se reuniu para comemorar o título
da copa de 1998, aquela em que o Ronaldo botou tudo a perder. Enfim, o Arco do
Triunfo é um dos símbolos mais famosos de Paris e representa as vitórias do
exército francês sob as ordens de Napoleão, que ordenou sua construção. O arco
foi testemunha de inumeráveis momentos históricos, entre os quais poderíamos
destacar: a passagem dos restos mortais de Napoleão em 15 de dezembro de 1840 e
os desfiles militares das duas guerras mundiais, em 1919 e 1944.
Nos quatro
pilares do arco estão gravados os nomes das batalhas vencidas pelos exércitos
napoleônicos e os de 558 generais franceses, alguns dos quais morreram em
combate e seus nomes estão grifados.
A garoa fina
fazia a sensação de frio aumentar, então resolvemos para e tomar uma xícara de
café – não, não foi na casa de Dona Florinda. “l'addition s'il vous plait”!
De lá seguimos
para o local onde pegaríamos o barco para o cruzeiro pelo Rio Sena, no caminho
paramos para algumas fotos no carrossel, depois nos dirigimos para a margem
errada do rio, mas em pouco tempo encontramos nosso caminho, encontramos Eberth
e entramos no barco.
Realizamos o
passeio pela empresa Bateaux-Mouches e ele superou totalmente nossas expectativas.
A gente já esperava encontrar lindas paisagens, uma vista noturna da cidade que
todos dizem ser arrebatadora, mas não esperamos encontrar tanta história. O rio
Sena se tornou uma grande avenida, por onde passávamos e através dos
microfones, em vários idiomas ouvíamos a história da cidade, seus edifícios,
pontes, praças, tudo foi revelado a nós. Foi incrível poder passar por baixo
das pontes, ver as construções feitas as margens do rio e imaginar como aquela
cidade fantástica era a séculos atrás. Recomendo fortemente a atração.
Na ida para casa,
baixou o Tatau na gente, e começamos a cantar os maiores hits do Araketu dentro
do metrô. É claro que a gente cantava em um volume bem mais baixo do que os
caras com o rosto dos 40 ladrões do Aladim, mas a cantoria não agradou nada ao
Gui, que visivelmente estava morrendo de vergonha de seus amigos.
Em casa tomamos o
champanhe e os vinhos que estavam reservados para a noite anterior mais não
foram consumidos. Tomamos também as cervejas. Foi uma noite alegre, onde
cantamos, dançamos, assistimos muitos vídeos engraçados e fomos dormir odiando
um pouco menos Paris.
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1 Comentários
e pq o ódio a Paris?
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